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1 de julho de 2021

O dia em que eu fui parar na BBC Brasil

Em minha estreia no blog da Gangorra, conto como participar de um grupo de memes no Facebook me levou até grandes portais de notícia

Por Priscila Spreafico

Sempre fui muito curiosa e sempre gostei muito da Internet, antes mesmo de pensar que poderia trabalhar com isso. Sempre foi um lugar onde eu ia para fazer amigos, dar risada, ouvir músicas, ver filmes e saber mais sobre o que eu gostava, ir além da informação que a TV nos passa. Fábrica de memes

Na época do falecido Orkut, a curiosidade me levou a participar de um grupo enorme de vídeos de YouTube, logo no começo da plataforma, antes dos youtubers e antes das pessoas ficarem milionárias com isso, pois gostava de assistir vídeos e gostava mais ainda de conhecer, antes de todo mundo, o que iria viralizar. Lembram do vídeo do “Pedro, cadê o meu chip”? Foi postado lá antes das 100 primeiras visualizações! Na época, o vídeo foi parar até no Fantástico, bateu todos os recordes de views e em todo lugar só se falava disso.

Nessa época do Orkut, eu também tinha o costume de acessar muitos blogs, principalmente os de humor, na época nascia o Não Salvo, Não Intendo, Capinaremos e mais alguns.

Com a decadência do Orkut e a fama do Facebook chegando e levando todos os usuários para lá, não tinha achado um grupo parecido com o que eu participava antes e deixei a rede social de lado, fiquei apenas nos blogs e Twitter para saber dos virais e tudo mais da internet.

Com o passar dos anos, os blogs também foram diminuindo seu público e ritmo de postagens. E logo, já não eram mais os lançadores de tendência, quando algo chegava por lá, provavelmente, já teria visto o vídeo/imagem em muitos outros lugares.

Voltei ao Facebook e descobri alguns grupos em que as pessoas compartilhavam o que hoje chamamos de meme, mas a curiosidade de sempre e a vontade de saber o que seria viral antes de ser, me levou a um grupo que se dizia ser uma Fábrica de Memes.

Passava uma boa parte do meu dia lá opinando, sugerindo e votando em memes que achava justo ir para a fanpage do blog Capinaremos, dono dessa “fábrica” e de mais alguns grupos grandes na rede social. Eu era tão ativa que estava sempre presente no hall da fama mensal, entre os dez mais engajados do grupo de mais de dez mil membros.

E como isso me fez parar na BBC?

Esses grupos se popularizaram tanto que chamaram a atenção da imprensa. A BBC entrevistou os donos dos 3 maiores grupos e páginas de memes do Facebook na época e, quando falaram do grupo em que eu participava, o hall da fama foi divulgado na matéria e assim meu rostinho apareceu por lá.

Hall of Fame do grupo Capina Meme Factory publicado na BBC Brasil. Apareci ali no cantinho 🙂

Para quem quiser dar uma olhada, a notícia foi ao ar em 2017.

Fábrica de memes: como brasileiros profissionalizaram criação de vídeos e fotos que bombam nas redes

Hoje, não sou mais ativa no grupo, mas ainda gosto muito de memes e continuo sempre atrás das novidades da internet.

E você leitor? Gosta de memes assim também? Algum hobby já te levou a algum lugar que você nem esperava? Conta pra mim!